QUAL MEDIDA CABIVEL

Surgiu-me uma dúvida da qual não encontrei uma resposta plausivel de cessar minha curiosidade a respeito da materia.

Em fase de execução trabaslhista, o exequente apresentou seus calculos, a reclamada nao se manifestou a respeito e o juiz proferiu sentença de liquidação.

Apos isso foi expedido mandado de citação para o pagamento em 48 horas sob pena de penhora, inerte a reclamada quanto ao pagamento. O oficial de justiça ao inves de penhorar os bens da empresa, penhorou um imovel residencial dos proprietarios da reclamada.

Inconformada com o posicionamento tomado pelo juizo, ingressou com embargos a execução com base no art. 884 da CLT.

Determina o Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.
(Obs.: Vide art 4º da MP n.º 2.180-35, de 24-8-2001, DOU 27-08-2001, que altera a Lei n.º 9.494/97, que se refere a esse artigo - v. Em. Constitucional nº 32 art. 2º).

O juizo em decisao interlocutoria, rejeitou os embargos sob a alegação de que os mesmos estavam intempestivos.

Daí veio minha duvida qual é a medida mais correta em face da rejeição dos embargos. O Agravo de Petição ou de Instrumento.

Art. 897- Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:
a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;
B) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.

Entendo que nao seria possivel a interposiçao de Agravo de Petiçao pois nao houve uma decisao terminativa em execução.

Melhor solução seria a Interposição de Agravo de Instrumento porem os Embargos a Execução em materia trabalhista nao é considerado recurso.

Qual remedio juridico seria o melhor para fazer com que os embargos fossem apreciados.

Agravo de Petição, sem dúvida nenhuma...